Alimentação Complementar
A introdução de novos alimentos na dieta da criança deve ocorrer preferencialmente aos seis meses de idade, de forma complementar ao aleitamento materno (ou artificial, se uso exclusivo de fórmulas lácteas).
Pode ser chamada “de transição” quando for especialmente preparada para a criança pequena até que ela possa receber alimentos da mesma consistência dos consumidos pela família (em torno dos 9-11 meses de idade).
A alimentação complementar tem como objetivos: suprir as necessidades nutricionais, a partir dos seis meses de vida, apresentar novos sabores, cores, aromas e texturas e instituir hábitos alimentares saudáveis, que serão levados para toda a vida
O sucesso na introdução da alimentação complementar depende de muita paciência, afeto e suporte por parte de todos os cuidadores da criança, lembrando que as preferências alimentares variam de acordo com a predisposição genética e com as experiências alimentares (desde a gestação, e também durante a amamentação).
A experimentação de cada alimento deve ocorrer 8 a 10 vezes para que o lactente tenha uma boa aceitação. As refeições devem ser feitas em família, proporcionando um momento prazeroso, e estimulando o desenvolvimento e o aprendizado da criança
É importante que os pais ou cuidadores saibam identificar sinais de fome e saciedade, respeitar as preferências (porém sem se intimidar pelas recusas), além de estimular a curiosidade e autonomia do lactente.
Dicas para uma alimentação saudável:
· Reforço positivo frente à experimentação e boa aceitação de alimentos saudáveis
· Não fazer chantagem, coação ou premiação em troca da ingestão de certos alimentos
· Preparar pratos com comida atraente, diversos tipos de alimentos, coloridos para chamar a atenção do lactente
· Fazer refeições sempre em ambiente adequado: crianças sentadas à mesa ou em cadeira própria para o lactente, em ambiente calmo e agradável, sem televisão ligada ou outro tipo de distração
· As cadeiras para oferecer a alimentação devem ter base alargada, trava e cinto. Sempre supervisionar a criança, mesmo que ela esteja contida na cadeira com dispositivos de segurança.
· Tentar disciplinar o horário das refeições, sem rigidez.
Consulte sempre um pediatra!
Dra. Tamara Strauss
CRM 120.024
Pediatria Geral e Neonatologia